24.12.09
Boas Festas
O Serviço Educativo do Museu das Migrações e das Comunidades deseja a todos um Natal Feliz e votos de um grandioso Ano 2010 !
Dia Internacional dos Migrantes
23.12.09
Dia Internacional dos Migrantes
O Museu das Migrações e das Comunidades em parceria com a Junta de Freguesia de Antime e com a Junta de Freguesia de Arões S. Romão assinala o Dia Internacional dos Migrantes promovendo a exposição “Le rêve portugais: 25 Ans d’ Immigration Portugaise en France” (O Sonho Português: 25 anos de imigração Portuguesa em França).
Inauguração no dia 18 de Dezembro nas respectivas sedes de Junta de Freguesia, em Arões S. Romão pelas 14h30 e em Antime pelas 16h30.
Exposição patente até ao dia 15 de Janeiro de 2010.
Xornadas "A musealización das migracións: experiencias comparadas"
O Museu das Migrações e das Comunidades foi apresentado por Isabel Alves no passado dia 16 em Santiago de Compostela, nas Jornadas “A musealización das migracións: experiencias comparadas”, a convite do Consello da Cultura Galega e do Arquivo da Emigración Galega em colaboração com a Universidade de Santiago de Compostela.
As Jornadas decorreram nos dias 16 e 17 e foram apresentados os exemplos dos museus Memorial do Imigrante de São Paulo, A Casa do Emigrante Sueco em Växjö, A Casa do Emigrante Alemão de Bremerhaven e o Museu das Migrações e das Comunidades – Portugal, como exemplos práticos da musealização das migrações.
A sessão contou ainda com a presença da nossa maior autoridade em migrações - doutora Maria Beatriz Rocha-Trindade da Universidade Aberta – que integra o conselho científico do nosso Museu, assim como, do doutor Fernando Devoto da Universidade de Buenos Aires que abordaram aspectos teórico e práticos da musealização das migrações.
No final da sessão foi reconhecida pelos presentes a perspectiva inovadora de trabalhar os fenómenos migratórios do Museu das Migrações.
22.12.09
Na TV
Para os cerca de 5 milhões de falantes da língua portuguesa espalhados por todo o mundo.
Em Cultura - Exposições Lusopress.TV
Em Cultura - Exposições Lusopress.TV
21.12.09
Agosto no Museu
O Museu das Migrações e das Comunidades com o apoio da Câmara Municipal de Fafe promoveu um conjunto de iniciativas durante o mês de Agosto de 2009.
Reposição da exposição de fotografia "Por uma vida melhor", de Gérald Bloncourt, sobre a emigração para França nas décadas de 50/60.
Exibição no Auditório da Casa Municipal de Cultura do documentário com o mesmo título, das jornalistas Carina Branco (reportagem) e Nina da Silva (imagem e edição), produzido para o canal de televisão de língua portuguesa em Paris dirigido à comunidade portuguesa emigrante – CLP TV. Trabalho centrado no registo fotográfico que Gérald Bloncourt efectuou sobre a emigração, oficial ou clandestina, de quase um milhão de pessoas para França, em especial dos portugueses que se instalaram em Champigny e em Saint-Denis.
Recolha e registo de histórias de vida em contexto da emigração. Esta actividade insere-se no trabalho de recolha e preservação de património imaterial. Se tem história para contar, partilhe e colabore na construção da História.
Exibição no Auditório da Casa Municipal de Cultura do documentário com o mesmo título, das jornalistas Carina Branco (reportagem) e Nina da Silva (imagem e edição), produzido para o canal de televisão de língua portuguesa em Paris dirigido à comunidade portuguesa emigrante – CLP TV. Trabalho centrado no registo fotográfico que Gérald Bloncourt efectuou sobre a emigração, oficial ou clandestina, de quase um milhão de pessoas para França, em especial dos portugueses que se instalaram em Champigny e em Saint-Denis.
Recolha e registo de histórias de vida em contexto da emigração. Esta actividade insere-se no trabalho de recolha e preservação de património imaterial. Se tem história para contar, partilhe e colabore na construção da História.
20.12.09
Jardim do Calvário ou Passeio Público
A actual configuração do Jardim Público é o resultado da transformação de uma elevação morfológica designada por "Outeiro do Calvário", onde existiu uma pequena capela. A poente desenhava-se a Estrada Real Guimarães - Cavez, rasgada num "Vale de Estevas" e ladeada por um cais construído em 1838 e que hoje é conhecido por Arcada.
Aí foi crescendo um povoado à volta do qual se desenvolveu o actual Centro Cívico, objecto de remodelação recente, tendo como referentes alguns elementos de marcação simbólica do século XIX, onde os «brasileiros de torna-viagem» instalaram as sua moradias e uma burguesia cosmopolita de capitalistas, comendadores e barões circulavam, instituindo o lugar de elegância.
A transformação do Outeiro do Calvário em Jardim Público, aparece delineado numa planta da Vila com data de 1866, aparecendo referida, em Deliberação Municipal de 11/11/1889, a apresentação do seu projecto. A sua construção ficou a dever-se ao Comendador Albino de Oliveira Guimarães, tendo este assinado um contrato, em 2 de Março de 1890, com os mestres Domingues Fernandes e Francisco Cerdeira.
Aí foi crescendo um povoado à volta do qual se desenvolveu o actual Centro Cívico, objecto de remodelação recente, tendo como referentes alguns elementos de marcação simbólica do século XIX, onde os «brasileiros de torna-viagem» instalaram as sua moradias e uma burguesia cosmopolita de capitalistas, comendadores e barões circulavam, instituindo o lugar de elegância.
A transformação do Outeiro do Calvário em Jardim Público, aparece delineado numa planta da Vila com data de 1866, aparecendo referida, em Deliberação Municipal de 11/11/1889, a apresentação do seu projecto. A sua construção ficou a dever-se ao Comendador Albino de Oliveira Guimarães, tendo este assinado um contrato, em 2 de Março de 1890, com os mestres Domingues Fernandes e Francisco Cerdeira.
Com o surgimento de uma nova burguesia na segunda metade do Século XIX, o Passeio Público, passa a constituir-se como lugar de encontro e ócio, cumprindo uma função ideológica e simbólica para os que o frequentavam. Aí se comentam as últimas novidades ouvindo música tocada por bandas nos coretos e assistindo a representações teatrais e ao lançamento de fogo de artifício.
O jardim público de Fafe, com aspecto híbrido de Alameda, Parque Jardim Privado, é delimitado por grades de ferro, apoiadas em pilares de pedra e desenhado numa forma aproximadamente quadrangular. As escadarias de acesso com lanços laterais e pátio de acesso, gradeamento e portais, em ferro, simétricos, localizados nos lados nascente e poente, fazem dele um dos poucos exemplares de Passeio Público ainda existentes.
Este jardim mantém, ainda, as características estruturais e decorativas desde a sua fundação.
O jardim público de Fafe, com aspecto híbrido de Alameda, Parque Jardim Privado, é delimitado por grades de ferro, apoiadas em pilares de pedra e desenhado numa forma aproximadamente quadrangular. As escadarias de acesso com lanços laterais e pátio de acesso, gradeamento e portais, em ferro, simétricos, localizados nos lados nascente e poente, fazem dele um dos poucos exemplares de Passeio Público ainda existentes.
Este jardim mantém, ainda, as características estruturais e decorativas desde a sua fundação.
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os lugares históricos
Por uma vida melhor
Inauguração da exposição "Por uma vida melhor" de Gérald Bloncourt, sexta-feira, dia 10 de Julho, pelas 18,30h na Casa Municipal de Cultura de Fafe.
Exposição de fotografia sobre Portugal dos anos 50/60 e a realidade da emigração portuguesa para França, a partir da colecção que o fotógrafo ofereceu ao Museu das Migrações e das Comunidades. Um olhar humanista sobre o quotidiano dos emigrantes portugueses.
Cerca de 50 fotografias desta colecção integraram a primeira exposição temporária do Museu Colecção Berardo.
Gérald Bloncourt esteve presente.
Org. Câmara Municipal de Fafe e Museu das Migrações e das Comunidades
Gérald Bloncourt
Gérald Bloncourt é pintor, poeta, gravador e fotógrafo. Exilou-se em França após ter sido expulso do Haiti por razões políticas em 1946. È um dos heróis dos “Cinq Glorieuses” de Janeiro 1946 no Haiti que causam a queda do governo de Lescot. Já no exílio, como repórter fotográfico, mantém a luta contra a ditadura no Haiti. Contra as ditaduras.
Colecção Gérald Bloncourt
Gérald Bloncourt nasceu em 1926 e depois de ter sido expulso por razões políticas do Haiti onde vivia com seus pais exilou-se em França na década de 40. Permaneceu sempre sensível ao sofrimento daqueles que saem do seu país e chegam a um país que não é o seu, à procura de melhores condições de vida.
Foi colaborador no L’Humanité e no La Vie ouvrière, semanário da Confederação Geral do Trabalho Francesa, um poderoso sindicato francês criado em 1906, tendo publicado fotografias em vários jornais.
Estabeleceu contactos com os operários e criou laços com a comunidade portuguesa em França, o que o levou a partilhar e a registar em fotografia a sua vida quotidiana, sobretudo dos portugueses que se instalaram em Champigny e em Saint-Denis.
Em 2009 Gérald Bloncourt doa ao Museu das Migrações e das Comunidades, através do presidente da Câmara Municipal de Fafe - Dr. José Ribeiro - que se deslocou a França a convite de uma associação de emigrantes portugueses, uma colecção de 104 fotos a preto e branco sobre aquela realidade registadas nas décadas de 60 e 70.
Créditos fotográficos Manuel Meira / Câmara Municipal de Fafe
13.12.09
3.12.09
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