21.6.11

Férias no Museu

Fotos de João Artur Pinto

Já a partir do próximo dia 4 de Julho os Museus do Município de Fafe propõem uma programação a pensar naqueles que já se encontram em férias. Pode desde já programar um dia diferente... no Museu.

Em Julho, pela manhã...

Café da manhã e…. Venha ao Museu!
Visita temática programada para todos os espaços museológicos do Munícipio.

Com o objectivo de promover hábitos culturais e o enriquecimento dos tempos livres, é proposta a apresentação de um objecto ou de um facto sobre o fenómeno da emigração, no Museu das Migrações e das Comunidades, assim como, do mundo automóvel no Museu do Automóvel, da chegada da luz eléctrica no Museu Hidroeléctrico de Santa Rita ou da imprensa do século XIX no Museu da Imprensa.
Estas visitas temáticas decorrem pela manhã e ao fim-de-semana durante os meses de Junho e Julho (ou em outras datas se solicitadas) e contribuirão para a melhoria da qualidade de vida das famílias e da comunidade, através do estímulo intelectual, da sensibilização para a nossa História e da promoção de novos interesses a nível social e cultural.
Apresentação de um objecto por semana. Actividade de curta duração direcionada para o público em geral, grupos organizados e grupos sénior. Duração: 20 a 30 minutos. Marcação prévia. Visita Especial de Fim-de-semana.

E para o mês de Julho preparamos també Oficinas especiais para os mais novos que podem trazer os pais :)


Exploradores no Museu
Visita orientada seguida de actividade de exploração lúdico-pedagógica das peças dos Museus a realizar em todos os espaços museológicos do Município.
Duração: Sessão de 90 minutos.

Carro meu, carro meu
Oficina de férias no Museu do Automóvel
Visita orientada para a observação dos diferentes automóveis com recurso à história das suas marcas. A visita é prolongada com oficina de expressão plástica na qual os jovens expressam plasticamente as impressões e preferências da visita. Produção de um mural de papel.


Famílias e Público escolar (1º, 2ºe 3º ciclos).
Duração: Sessão de 120 minutos.

Vamos fazer um selo
Oficina de Férias –
Museu da Imprensa
Oficina de criação e composição (manual com tipos móveis e gravura) e impressão gráfica de um selo de época - Séculos XIX e século XX.
Exposição final em painel com selos realizados. Famílias e Público escolar (1º, 2º e 3.º ciclos).
Duração: Sessão 120 minutos.



Uma peça, duas peças... E fez-se luz!
Oficina de Férias –
Museu Hidroeléctrico de Santa Rita
Visita orientada seguida de actividade lúdico-didáctica na qual é proposta a descoberta e construção em grupo de um puzzle “luminoso”.
Famílias e Público escolar (1º, 2º e 3.º ciclos).
Duração: Sessão de 90 minutos.

As oficinas estão sujeitas a marcação prévia e número limite de participantes.

E boas férias... no Museu!

16.6.11

Eustáquio Sequeira Mendes

Fotografia de Manuel Meira


A rubrica "Documento do mês" é dedicado à figura de Eustáquio Sequeira Mendes com destaque para a fábrica da qual foi proprietário.
Eustáquio Sequeira Mendes - “Brasileiro de torna-Viagem” casado com Arminda da Rocha Mendes, foi fundador proprietário e sócio gerente da Fábrica Fafense de Gazosas, Refrigerantes e Laranjadas “Santo Ovídio” (1918), da firma Arminda da Rocha Mendes & C.ª.



Panfleto publicitário da Fábrica.

Na imprensa local da época encontramos os anúncios publicitários que então anunciavam a émpresa. Reproduzimos o texto que foi publicado no "Almanaque Ilustrado de Fafe" de 1919, p. 61, acompanhado da fotografia do seu fundador.



Fábrica Fafense de Gazosas, Refrigerantes e Laranjadas “Santo Ovídio” (c. 1918), de Arminda da Rocha Mendes & C.ª. – Fafe

Eustáquio Sequeira Mendes
sócio e gerente da fábrica

- EXPORTA-SE PARA TODO O PAÍS -
Grandes descontos para revendedores
SÃO OS MELHORES REFRIGERANTES

Nesta bem montada fábrica, existe o mais escrupuloso aceio e limpesa, todos os preceitos higiénicos. Executa qualquer encomenda com prontidão.



Eustáquio Sequeira Mendes construiu em 1921 uma casa de dimensões significativas no mais puro estilo Arte Nova, só comparável nas dimensões às que se tinham construído nos finais do séc. XIX. Possuía uma decoração muito naturalista, quer nos azulejos florais de cores esbatidas, quer nas varandas muito simples em ferro forjado com estilizações naturalistas, numa estrutura vertical marcada pelas linhas verticais em cantaria. Esta casa estava localizada na actual Rua Major Miguel Ferreira e foi, em Fafe, a última das construções do “brasileiro”, fechando o ciclo de prosperidades e da importação de capitais do Brasil.” Foi demolida em 1983. Bibliografia: Miguel Monteiro, “Fafe dos Brasileiros (1860-1930) – Perspectiva histórica e patrimonial”.