O Museu das Migrações e das Comunidades fez este domingo 14 ano, já que foi
criado em 12/07/2001 por deliberação da Câmara Municipal de Fafe, como
plataforma virtual, com a designação de Museu da Emigração e das Comunidades.
Foi seu principal fundador e promotor o investigador Miguel Monteiro,
profundo conhecedor de «Fafe dos Brasileiros» e contou ainda com o apoio
científico da professora doutora Maria Beatriz Rocha Trindade, a nossa maior
especialista na temática das migrações. Com o desenvolvimento das suas
actividades e o estabelecimento de uma vasta rede de contactos, surgiu a
necessidade de avançar na implementação da realização física do Museu,
prevista desde o início. A concepção do projecto museológico do agora
denominado Museu das Migrações e das Comunidades é da autoria do
museólogo doutor Fernando António Baptista Pereira foi aprovado pela CMF em
2008.
A primeira fase completou-se em 2009 com a
reinstalação, no R/C da Casa Municipal de Cultura, do Museu da Imprensa e com
a Exposição de apresentação do Museu, dedicada ao tema “Fafe e a Emigração”.
Esta mostra pretende dar uma ideia do Portugal do qual se partia na busca de
melhores condições de vida e dos mundos para os quais se partia e depois se
retornava, ou não. Situa-se nos séculos XIX e XX, épocas em que o fenómeno da
emigração atinge proporções alarmantes pelo despovoamento a que conduz o
país, chegando a ser proibida pelo poder central, através de medidas
legislativas de proibição da emigração sem licença régia.
O actual Museu das Migrações e das Comunidades funda
a sua existência no estudo, preservação e comunicação das expressões
materiais e simbólicas deste universo migratório, em especial, da emigração
para o Brasil no século XIX e primeiras décadas do século XX e na emigração
para os países europeus da segunda metade do século XX.
O Museu tem protocolos de colaboração com diversas
universidades portuguesas e brasileiras, bem como com associações de
emigrantes em vários continentes.
Está reconhecido pela UNESCO e pelo Governo
Português.
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13.7.15
Museu das Migrações e das Comunidades faz 14 anos
3.7.15
17.6.15
Regresso
Estamos de volta, cansados de ver tanta gente partir, para os quatro cantos do mundo.
A propósito, lembrámo-nos de regressar ao velho ícone "Cantar de Emigração", com letra de María Rosalía Rita de Castro (1837-1885), traduzida e adaptada por José Niza e música do mesmo José Niza (1938-2011).
Uma cantiga de 1969, interpretada pela voz militante de Adriano Correia de Oliveira.
Aqui ficam a letra e a música:
Estamos de volta, cansados de ver tanta gente partir, para os quatro cantos do mundo.
A propósito, lembrámo-nos de regressar ao velho ícone "Cantar de Emigração", com letra de María Rosalía Rita de Castro (1837-1885), traduzida e adaptada por José Niza e música do mesmo José Niza (1938-2011).
Uma cantiga de 1969, interpretada pela voz militante de Adriano Correia de Oliveira.
Aqui ficam a letra e a música:
Este parte, aquele parte,
E todos, todos, se vão.
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
Tens, em troca, orfãos e orfãs,
Tens campos de solidão.
Tens mães que não têm filhos,
Filhos que não têm pai.
Coração que tens e sofre
Longas ausências mortais.
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.
Este parte, aquele parte
E todos, todos, se vão
Galiza, ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
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