13.7.15

Museu das Migrações e das Comunidades faz 14 anos



O Museu das Migrações e das Comunidades fez este domingo 14 ano, já que foi criado em 12/07/2001 por deliberação da Câmara Municipal de Fafe, como plataforma virtual, com a designação de Museu da Emigração e das Comunidades. Foi seu principal fundador e promotor o investigador Miguel Monteiro, profundo conhecedor de «Fafe dos Brasileiros» e contou ainda com o apoio científico da professora doutora Maria Beatriz Rocha Trindade, a nossa maior especialista na temática das migrações. Com o desenvolvimento das suas actividades e o estabelecimento de uma vasta rede de contactos, surgiu a necessidade de avançar na implementação da realização física do Museu, prevista desde o início. A concepção do projecto museológico do agora denominado Museu das Migrações e das Comunidades é da autoria do museólogo doutor Fernando António Baptista Pereira foi aprovado pela CMF em 2008.

A primeira fase completou-se em 2009 com a reinstalação, no R/C da Casa Municipal de Cultura, do Museu da Imprensa e com a Exposição de apresentação do Museu, dedicada ao tema “Fafe e a Emigração”. Esta mostra pretende dar uma ideia do Portugal do qual se partia na busca de melhores condições de vida e dos mundos para os quais se partia e depois se retornava, ou não. Situa-se nos séculos XIX e XX, épocas em que o fenómeno da emigração atinge proporções alarmantes pelo despovoamento a que conduz o país, chegando a ser proibida pelo poder central, através de medidas legislativas de proibição da emigração sem licença régia.



O actual Museu das Migrações e das Comunidades funda a sua existência no estudo, preservação e comunicação das expressões materiais e simbólicas deste universo migratório, em especial, da emigração para o Brasil no século XIX e primeiras décadas do século XX e na emigração para os países europeus da segunda metade do século XX.

O Museu tem protocolos de colaboração com diversas universidades portuguesas e brasileiras, bem como com associações de emigrantes em vários continentes.
Está reconhecido pela UNESCO e pelo Governo Português.

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