O Museu das Migrações e das Comunidades fez este domingo 14 ano, já que foi
criado em 12/07/2001 por deliberação da Câmara Municipal de Fafe, como
plataforma virtual, com a designação de Museu da Emigração e das Comunidades.
Foi seu principal fundador e promotor o investigador Miguel Monteiro,
profundo conhecedor de «Fafe dos Brasileiros» e contou ainda com o apoio
científico da professora doutora Maria Beatriz Rocha Trindade, a nossa maior
especialista na temática das migrações. Com o desenvolvimento das suas
actividades e o estabelecimento de uma vasta rede de contactos, surgiu a
necessidade de avançar na implementação da realização física do Museu,
prevista desde o início. A concepção do projecto museológico do agora
denominado Museu das Migrações e das Comunidades é da autoria do
museólogo doutor Fernando António Baptista Pereira foi aprovado pela CMF em
2008.
A primeira fase completou-se em 2009 com a
reinstalação, no R/C da Casa Municipal de Cultura, do Museu da Imprensa e com
a Exposição de apresentação do Museu, dedicada ao tema “Fafe e a Emigração”.
Esta mostra pretende dar uma ideia do Portugal do qual se partia na busca de
melhores condições de vida e dos mundos para os quais se partia e depois se
retornava, ou não. Situa-se nos séculos XIX e XX, épocas em que o fenómeno da
emigração atinge proporções alarmantes pelo despovoamento a que conduz o
país, chegando a ser proibida pelo poder central, através de medidas
legislativas de proibição da emigração sem licença régia.
O actual Museu das Migrações e das Comunidades funda
a sua existência no estudo, preservação e comunicação das expressões
materiais e simbólicas deste universo migratório, em especial, da emigração
para o Brasil no século XIX e primeiras décadas do século XX e na emigração
para os países europeus da segunda metade do século XX.
O Museu tem protocolos de colaboração com diversas
universidades portuguesas e brasileiras, bem como com associações de
emigrantes em vários continentes.
Está reconhecido pela UNESCO e pelo Governo
Português.
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13.7.15
Museu das Migrações e das Comunidades faz 14 anos
3.7.15
17.6.15
Regresso
Estamos de volta, cansados de ver tanta gente partir, para os quatro cantos do mundo.
A propósito, lembrámo-nos de regressar ao velho ícone "Cantar de Emigração", com letra de María Rosalía Rita de Castro (1837-1885), traduzida e adaptada por José Niza e música do mesmo José Niza (1938-2011).
Uma cantiga de 1969, interpretada pela voz militante de Adriano Correia de Oliveira.
Aqui ficam a letra e a música:
Estamos de volta, cansados de ver tanta gente partir, para os quatro cantos do mundo.
A propósito, lembrámo-nos de regressar ao velho ícone "Cantar de Emigração", com letra de María Rosalía Rita de Castro (1837-1885), traduzida e adaptada por José Niza e música do mesmo José Niza (1938-2011).
Uma cantiga de 1969, interpretada pela voz militante de Adriano Correia de Oliveira.
Aqui ficam a letra e a música:
Este parte, aquele parte,
E todos, todos, se vão.
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
Tens, em troca, orfãos e orfãs,
Tens campos de solidão.
Tens mães que não têm filhos,
Filhos que não têm pai.
Coração que tens e sofre
Longas ausências mortais.
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.
Este parte, aquele parte
E todos, todos, se vão
Galiza, ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
31.8.13
11.8.13
Mundo
Fotografia Antonio Parrinello/Reuters
'Os cerca de 100 imigrantes sírios e egípcios que chegaram no sábado a Catania, na Sicília, viajaram num barco maior até às proximidades da costa italiana. As autoridades locais admitem o envolvimento de organizações italianas.
"[Os contrabandistas] disseram aos imigrantes que o barco estava encalhado num banco de areia. Eles pensaram que tinham chegado, mas havia uma depressão mais à frente. Os que não sabiam nadar caíram nessa armadilha", contou o procurador de Catania, Giovanni Salvi, numa entrevista ao jornal católico Avvenire.
Os seis imigrantes que morreram afogados eram de nacionalidade egípcia e não síria, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente. Tinham entre 17 e 27 anos de idade.
De acordo com o inquérito preliminar, as autoridades italianas acreditam que o barco, de 18 metros de comprimento, foi rebocado por outra embarcação de maior dimensão até às proximidades da Sicília. Os contrabandistas terão então transferido os passageiros para a traineira, que acabou por chegar à cidade de Catania.
Para suportar esta tese, as autoridades avançam que alguns viajantes apresentavam sinais de desidratação, mas o estado de saúde da maioria indicava que não tinham feito uma longa viagem pelo Mar Mediterrâneo numa pequena embarcação. "Chegar com um 'barco mãe' à costa siciliana, sem parar em Lampedusa, e depois transferir as pessoas para um barco mais pequeno é uma sinal evidente de que existe uma organização", disse o procurador de Catania, Giovanni Salvi, ao Avvenire. O mesmo responsável disse que existem provas de "colaboração com organizações criminosas locais, que ganham com este tráfico, que é muito lucrativo".
Questionado sobre se as organizações a que se referia eram italianas, designadamente com ligações à máfia, o procurador disse que "há seguramente um envolvimento de uma base italiana". "Ainda não sabemos se foi isso que aconteceu neste caso, mas já aconteceu no passado", afirmou. Três dos contrabandistas conseguiram escapar, mas as autoridades detiveram dois adolescentes, de 16 e 17 anos, que tinham como função distribuir comida ao longo do trajecto. No barco seguiam cidadãos sírios e egípcios. Um bebé de sete meses chegou a ser hospitalizado, mas encontra-se a recuperar bem. A chegada deste barco à costa Este da Sicília foi descrita no sábado pelo capitão Roberto D'Arrigo, da Guarda Costeira de Catania, como "um acontecimento anómalo" – a maioria das pessoas que tentam chegar ao território italiano fá-lo através da costa mais a sul ou da ilha de Lampedusa, a 110 km da Tunísia.
Segundo o responsável, esta foi mesmo a primeira vez que um barco com imigrantes chegou a Catania.
Menos mortes em 2013
De acordo com os números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 8400 pessoas chegaram às costas de Itália e de Malta no primeiro semestre do ano, a maioria proveniente de países da África subsariana. A maioria dos passageiros são oriundos da Somália e da Eritreia, mas os relatórios das Nações Unidas identificam também muitos imigrantes de países como Egipto, Paquistão, Síria, Gâmbia, Mali e Afeganistão.
Pelo menos 40 pessoas morreram nos primeiros seis meses do ano, em travessias entre a Tunísia e Itália, embora as autoridades admitam que muitos outros casos de vítimas mortais nunca cheguem a ser conhecidos.' (...)
Os seis imigrantes que morreram afogados eram de nacionalidade egípcia e não síria, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente. Tinham entre 17 e 27 anos de idade.
De acordo com o inquérito preliminar, as autoridades italianas acreditam que o barco, de 18 metros de comprimento, foi rebocado por outra embarcação de maior dimensão até às proximidades da Sicília. Os contrabandistas terão então transferido os passageiros para a traineira, que acabou por chegar à cidade de Catania.
Para suportar esta tese, as autoridades avançam que alguns viajantes apresentavam sinais de desidratação, mas o estado de saúde da maioria indicava que não tinham feito uma longa viagem pelo Mar Mediterrâneo numa pequena embarcação. "Chegar com um 'barco mãe' à costa siciliana, sem parar em Lampedusa, e depois transferir as pessoas para um barco mais pequeno é uma sinal evidente de que existe uma organização", disse o procurador de Catania, Giovanni Salvi, ao Avvenire. O mesmo responsável disse que existem provas de "colaboração com organizações criminosas locais, que ganham com este tráfico, que é muito lucrativo".
Questionado sobre se as organizações a que se referia eram italianas, designadamente com ligações à máfia, o procurador disse que "há seguramente um envolvimento de uma base italiana". "Ainda não sabemos se foi isso que aconteceu neste caso, mas já aconteceu no passado", afirmou. Três dos contrabandistas conseguiram escapar, mas as autoridades detiveram dois adolescentes, de 16 e 17 anos, que tinham como função distribuir comida ao longo do trajecto. No barco seguiam cidadãos sírios e egípcios. Um bebé de sete meses chegou a ser hospitalizado, mas encontra-se a recuperar bem. A chegada deste barco à costa Este da Sicília foi descrita no sábado pelo capitão Roberto D'Arrigo, da Guarda Costeira de Catania, como "um acontecimento anómalo" – a maioria das pessoas que tentam chegar ao território italiano fá-lo através da costa mais a sul ou da ilha de Lampedusa, a 110 km da Tunísia.
Segundo o responsável, esta foi mesmo a primeira vez que um barco com imigrantes chegou a Catania.
Menos mortes em 2013
De acordo com os números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 8400 pessoas chegaram às costas de Itália e de Malta no primeiro semestre do ano, a maioria proveniente de países da África subsariana. A maioria dos passageiros são oriundos da Somália e da Eritreia, mas os relatórios das Nações Unidas identificam também muitos imigrantes de países como Egipto, Paquistão, Síria, Gâmbia, Mali e Afeganistão.
Pelo menos 40 pessoas morreram nos primeiros seis meses do ano, em travessias entre a Tunísia e Itália, embora as autoridades admitam que muitos outros casos de vítimas mortais nunca cheguem a ser conhecidos.' (...)
Fonte: Público
8.8.13
Gérald Bloncourt
Pelas 17 horas na Casa Municipal de Cultura de Fafe
Abertura da exposição de fotografia ‘Por uma Vida Melhor’ do fotógrafo Gérald Bloncourt.
Esta exposição é composta por 48 fotografias da colecção de 104 que Bloncourt ofereceu ao Museu das Migrações e das Comunidades. Parte desta colecção está neste momento patente na Cité nationale de l’histoire de l’immigration, Paris, e as que agora se apresentam em Fafe são mostradas ao público pela primeira vez.
São retratos de um Portugal dos anos 1960/1970, pela objectiva de Bloncourt, aquando da sua vinda a Portugal nos anos 1960, assim como, do quotidiano dos portugueses que emigraram para França neste período.
A inauguração de ‘Por uma Vida Melhor’ contará com a presença dos músicos Geraldo Maia e Vinicius Sarmento, num momento musical de excelência.
5.8.13
'4 em 1' - Observatório dos Luso-Descendentes
Convite do Observatório dos Luso-Descendentes
7 de agosto, pelas 18h30 no El Corte Inglês de Gaia, Porto
'4 em 1'
- 'A Terra do Chiculate' de Isabel Mateus - apresentação do livro por Tina Melhorado
- Debate sobre Emigração com a presença de Nathalie de Oliveira e Aude Amorim
- Exposição de Pintura e Escultura de Cristina Rocha
- Filme 'A Gaiola Dourada'
2.8.13
XVI Encontro de Emigrantes Fafenses
No âmbito do programa do XVI Encontro de
Emigrantes Fafenses, promovido anualmente pela Câmara Municipal de
Fafe, terá lugar no próximo dia 9 de agosto a sessão de lançamento e
divulgação de publicações relativas à emigração.
O programa do evento inicia
pelas 17 horas na Casa Municipal de Cultura de Fafe, com a abertura da
exposição de fotografia ‘Por uma Vida Melhor’ do fotógrafo Gérald
Bloncourt. Esta exposição é composta por 48 fotografias da colecção de 104
que Bloncourt ofereceu ao Museu das Migrações e das Comunidades. Parte
desta colecção está neste momento patente na Cité nationale de l’histoire de
l’immigration, Paris, e as que agora se apresentam em Fafe são mostradas ao
público pela primeira vez. São retratos de um Portugal dos anos 1960/1970, pela
objectiva de Bloncourt, aquando da sua vinda a Portugal nos anos 1960, assim
como, do quotidiano dos portugueses que emigraram para França neste período.
A
inauguração de ‘Por uma Vida Melhor’ contará com a presença dos músicos
Geraldo Maia e Vinicius Sarmento, num momento musical de
excelência.
Seguir-se-á a sessão literária, no Auditório da Biblioteca
Municipal, com a presença de vários autores. Serão apresentadas as obras
‘Amazónia Prescrição de um Crime’ de Manuel Sousa Fonseca e Cezar
Negreiros, ‘A Terra da Rainha - Retratos Portugueses no Reino Unido’ de
Isabel Mateus, ‘La Révolution des Oeillets au Portugal’ de Manuel do
Nascimento e ‘De São Vicente a Paris’ de Altina Ribeiro.
Fechando
este percurso literário, terá lugar o lançamento das actas do seminário ‘A
Emigração na Primeira República’, com a presença dos oradores, cuja
apresentação está a cargo das coordenadoras da publicação, Isabel Alves,
coordenadora do Museu das Migrações e das Comunidades e Maria Beatriz
Rocha-Trindade, do CEMRI/Universidade Aberta e coordenadora científica deste
Museu.
Ainda no Auditório da Biblioteca terá lugar a assinatura do Protocolo de
colaboração entre a Câmara Municipal de Fafe/Museu das Migrações e das
Comunidades e a Associação Memória das Migrações, que visa em
particular o trabalho de recolha e preservação da Memória da presença portuguesa
nos diversos países de acolhimento das comunidades portuguesas.
O XVI Encontro
de Emigrantes Fafenses continuará no emblemático Jardim do Calvário, onde
pelas 20 horas decorrerá o jantar convívio e animação musical.
17.6.13
Cineclubes recordam 3 anos da morte de Saramago com filme «José & Pilar»
Divulgamos a sessão do próximo dia 18 de junho do Cineclube de Fafe, parceio em múltiplas actividades deste Museu.
Dia 18 às 21h30 na Sala Manoel de Oliveira - José & Pilar de Miguel Gonçalves Mendes
Sessão integrada na iniciativa que decorrerá em todo o país:
"Mais de vinte cineclubes e associações culturais de todo o país vão exibir no dia 18 o documentário "José & Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, assinalando os três anos da morte do escritor José Saramago, anunciou a produtora Jumpcut.
Dia 18 às 21h30 na Sala Manoel de Oliveira - José & Pilar de Miguel Gonçalves Mendes
Sessão integrada na iniciativa que decorrerá em todo o país:
"Mais de vinte cineclubes e associações culturais de todo o país vão exibir no dia 18 o documentário "José & Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, assinalando os três anos da morte do escritor José Saramago, anunciou a produtora Jumpcut.
José Saramago morreu a 18 de junho de 2010, aos 87 anos, e o dia será recordado com a exibição do filme de Miguel Gonçalves Mendes, que acompanhou o quotidiano do autor e da jornalista Pilar del Río, sua mulher, desde 2006 até 2009, durante a escrita e lançamento do romance "Viagem do elefante".
"José & Pilar" será exibido em 24 cineclubes, como o de Guimarães, Fafe, Tavira, Viseu, de Abrantes, de Telheiras e Angra do Heroísmo, mas também o Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra ou o Museu de Portimão." (...)
15.6.13
POST-MODERNO, ARCHITETTURE E MIGRAZIONI
Politecnico di Torino e Centro Altreitalie
presentano
POST-MODERNO, ARCHITETTURE E MIGRAZIONI
Colloquio con Peter Carravetta Stony Brook University, New York
intervengono: Giovanni Durbiano, Maddalena Tirabassi e Gianni Vattimo
Mercoledì 26 Giugno 2013 ore 16:30 Sala Zodiaco - Castello del Valentino, Viale Mattioli 39,Torino
1.6.13
Asilo para a Infância Desvalida
Zincogravura. c. 1926. Museu Regional de Imprensa de Fafe
Na segunda metade do século XIX, os emigrantes regressados do Brasil - “Brasileiros de Torna Viagem” - imbuídos do espírito franco maçom de auxílio mútuo, envolveram-se em iniciativas filantrópicas de natureza social, cultural e cívica: escolas, jardins, hospitais e asilos.
António Joaquim Vieira Montenegro, natural de Travassós, rico comerciante do Brasil, faleceu em Janeiro de 1874, na cidade de Lisboa. Deixou em testamento 15 300$000 réis a favor das meninas pobres do concelho e 7.600$000 réis para a construção de uma escola de instrução primária em Travassós, sendo testamenteiro José António Martins Guimarães e a Câmara constituída como a administradora.
O Asilo para a Infância Desvalida foi fundado em 8 de Junho de 1877 e os Estatutos aprovados em 11 de Junho do mesmo ano. O edifício, situado na agora denominada Rua de Montenegro, foi concebido pelo Eng. Frederico Augusto Pimentel.
FREDERICO AUGUSTO PIMENTEL (1849-1925)
Engenheiro, autor do projecto do Asilo para a Infância Desvalida. Residiu em Braga. Foi, durante doze anos, director das obras públicas do distrito de Santarém.
Realizou com os arquitectos Bento Fortunato de Moura Coutinho de Almeida d'Eça, Joaquim Simões Margiochi e António Lourenço da Silveira o projecto da construção da Ponte D. Luís, Santarém (1876-1881). Supervisionou com António Lourenço da Silveira a instalação da cúpula de 49 metros de diâmetro do Coliseu dos Recreios, Lisboa, que havia sido encomendada à firma berlinense Hein Lehman & Co. (1889).
Foi director dos Caminhos de Ferro do Algarve e depois nomeado director geral dos Serviços de Obras Públicas. Teve o posto de coronel honorário de Engenharia.
Autor de obras sobre engenharia, nomeadamente, o “Manual do apontador para uso dos apontadores, empreiteiros e mestres d'obras”, (1877). Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira & C.a.
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24.5.13
Museu das Migrações assina protocolo e abre exposição em Paris
O Museu das Migrações e das Comunidades Portuguesas deu mais um importante passo no tocante à sua afirmação enquanto projeto com impacto internacional. O Presidente da Câmara deslocou-se à capital francesa no passado dia 14 de Maio para proceder à assinatura de um protocolo de colaboração com o Consulado Geral de Portugal em Paris.
No âmbito desse protocolo cabe ao Consulado, em cooperação com a Associação Memória das Migrações, proceder à recolha de conteúdos de natureza diversa relacionados com a história da comunidade portuguesa em França. Por seu lado, ao Museu das Migrações e das Comunidades, compete, para além da catalogação e organização dos conteúdos recolhidos, a mais ampla divulgação dos mesmos. No momento da assinatura, José Ribeiro deu conta da sua satisfação por ter verificado que as autoridades políticas do país, bem como o governo francês, reconhecem o interesse e o valor do Museu de Fafe na construção de uma história que é decisiva para a perceção da nossa existência enquanto povo e da forma como nos relacionamos com outros povos por via das migrações.
Por seu turno, o Consul Geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, reafirmou a originalidade e a importância do Museu, estando confiante que com este acordo de cooperação será acrescentada informação e reflexão sobre a História das Migrações o que é de extrema importância não só para a comunidade portuguesa como para a sociedade francesa, pois as mesmas pessoas que saíram de Portugal são aquelas que integram e participam na comunidade francesa com uma reconhecida expressão.
No mesmo dia teve lugar a abertura da exposição de fotografia de Gérald Bloncourt intitulada “Pour une vie meilleure”, na Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration, em Paris. Esta exposição integra 50 fotografias a preto e branco, sobre a emigração portuguesa para França nas décadas de 1950 – 1970, e foi cedida pelo Município de Fafe através do Museu das Migrações e das Comunidades. Esta exposição esteve em itinerância por França, tendo anteriormente estado patente em Bordéus, no Musée d’Aquitaine, e em Hendaye, no Espace Culturel Mendi-Zolan, Sokoburu, no âmbito das Comemorações do Cinquentenário da Imigração Portuguesa naquele país.
A Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration organizou um programa dedicado à imigração portuguesa em França, que decorre desde o mês de Abril, e que incluiu um debate intitulado “Retour sur les 50 ans de l’immigration portugaise”. O debate contou com a presença da investigadora Maria Beatriz Rocha-Trindade, Manuel Dias, presidente do RAHMI, o Conselheiro de Paris Hermano Sanches Ruivo, Conceição Tina Melhorado, “a menina da fotografia” que Gérald Bloncourt fotografou nos anos 60, e o próprio fotógrafo, com moderação da socióloga Maria do Céu Cunha.
O programa culminou na abertura da exposição, com a presença de várias personalidades, nomeadamente, os presidentes das Câmaras Municipais de Fafe e de Viana do Castelo, o Cônsul Geral de Portugal em Paris Pedro Lourtie, e várias figuras políticas, investigadores, dirigentes associativos, artistas, emigrantes portugueses e amigos desse grande vulto da fotografia Gérald Bloncourt.
A exposição inaugurada pelo Embaixador de Portugal em França José Filipe Moraes Cabral e pelo Presidente da Cité National e ex-ministro da Cultura de França Jacques Toubon estará patente na Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration, em Paris, até ao dia 31 de Julho.
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22.5.13
A Cité de l’immigration presta homenagem à imigração portuguesa
"A Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration inaugurou no passado dia 14 de maio uma exposição do fotógrafo Gérald Bloncourt, intitulada “Pour une vie meilleure” com fotografias da emigração portuguesa em França há 50 anos. A exposição inclui também fotografias, a preto e branco, captadas no norte de Portugal, em Lisboa e em Hendaye, região fronteiriça francesa conhecida como o local de chegada a França dos milhares de Portugueses que emigraram para este país nos anos 50 e 60.
Durante toda a manhã, o Diretor da Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration, Luc Grusson, fez uma visita guiada a várias personalidades, entre as quais estavam os Presidentes das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e de Fafe, o Deputado Carlos Gonçalves, o Cônsul Geral de Portugal em Paris Pedro Lourtie, os sociólogos Maria Beatriz Rocha Trindade, Jorge Portugal Branco, Manuel Dias, Maria do Céu Cunha e Irene dos Santos, entre outras personalidades.
Durante a tarde teve lugar, no auditório da Cité, um debate intitulado “Retour sur les 50 ans de l’immigration portuguesa” moderado por Maria do Céu Cunha com a participação de várias personalidades. “A Cité de l’immigration não é um museu como os outros. Não podemos conceber um museu sem a implicação das pessoas que fizeram a história” disse Luc Grusson. “Desde o início do projeto que associámos várias associações de várias Comunidades, universidades e personalidades, entre as quais Manuel Dias, que desde o início nos apoia neste projeto”.
Manuel Dias é o Presidente do Réseau Aquitain sur l’Histoire et la Mémoire de l’Immigration (Rahmi) que tem o objetivo de promover e desenvolver a ação à volta da memória e da história da imigração na Aquitaine. Ora, há cerca de dois anos, esta instituição iniciou um projeto sobre a história da imigração portuguesa. “Este evento é a continuação do trabalho desenvolvido por Manuel Dias” explicou Luc Grusson. “Por isso mesmo, estão aqui os parceiros que já trabalharam com o Rahmi” como foi o caso dos Presidentes das Câmaras de Viana do Castelo e de Fafe, assim como o Museu das Migrações e das Comunidades de Fafe. “O Museu da Imigração conta a chega dos imigrantes portugueses a França e o Museu da Emigração de Fafe conta a saída dos emigrantes portugueses de Portugal para o mundo inteiro e nomeadamente para a França”. (...)
in Luso Jornal http://www.lusojornal.com/unefr.pdf
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16.5.13
Dia Internacional dos Museus
Dia Internacional dos Museus no Município de Fafe
No próximo dia 18 de Maio de 2013, celebra-se o 36º aniversário do Dia Internacional dos Museus, subordinado ao tema “Museus (Memória + Criatividade)= Mudança Social”.
O objectivo é reforçar a função social dos museus, tendo presente que a sua missão tradicional de preservar e comunicar a memória e o património, associada à criatividade, promovem a renovação construtiva das sociedades contemporâneas.
Para evocar este dia todos os Museus do Município de Fafe terão entrada livre, visitas guiadas e exposições.
No Museu do Automóvel terá lugar a abertura da exposição “Bicicletas antigas”, realizada em colaboração com os Restauradores da Granja. A exposição estará patente de 18 a 31 de maio, no horário do Museu.
O Museu da Imprensa e o Museu das Migrações promovem a realização de um workshop de linogravura, uma técnica de impressão que utiliza o linóleo como matriz.
Entrada livre em todos os museus do Município. As visitas ao Museu Hidroeléctrico de Santa Rita necessitam de marcação prévia.
Mais informação e marcações: 253 490 908 | 253 493 311| servicoeducativo.museu@gmail.com
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2.5.13
Convite - Inauguração exposição de Gérald Bloncourt
© Photo Gérald Bloncourt
Convite para a inauguração da exposição "Pour une vie meilleure" de Gérald Bloncourt, cedida pelo Museu das Migrações e das Comunidades, à Cité nationale de l'histoire de l'immigration - Paris.
Inauguração no dia 14 de maio (das 18h às 21h), precedida da mesa redonda "Retour sur 50 ans d'immigration portugaise", moderada por Maria Cunha, com a presença de Gérald Bloncourt e Maria da Conceição Tina Melhorado.
14 Mai 2013 – 31 Juillet 2013
"L’exposition, en accès libre, présente dans le hall Marie Curie - Cité nationale de l'histoire de l'immigration - cinquante photographies en noir et blanc de Gérald Bloncourt prises en France et au Portugal entre 1954 et 1974.
Militant de longue date, photographe engagé, Gérald Bloncourt découvre à Champigny, durant l’année 64 dans le cadre de ses reportages, un immense bidonville. Il est très vite accepté par les habitants grâce à ses liens étroits avec la CGT et, de fil en aiguille, il entre en contact avec des militants portugais luttant contre la dictature de Salazar. Il se rend alors à plusieurs reprises au Portugal, vivant notamment la révolution des œillets à Lisbonne. Il multiplie les aller-retour entre Porto, Lisbonne, Hendaye et la région parisienne, tantôt sur les chantiers, tantôt dans les usines et il accompagne des familles gagnant clandestinement la France à pied à travers les Pyrénées, photographiant leur calvaire.
Les vues réalisées en France entre 1954 et 1974 montrent les conditions de la vie quotidienne dans le camps de l'Abbé Pierre à Noisy-le-Grand, dans le bidonville de Champigny, ainsi qu'à Paris et Aubervilliers. D'autres vues, sur le thème du passage de la frontière, montrent le passage, à pied, de la frontière dans les Pyrénées, ainsi que le voyage, en train, Lisbonne-Hendaye-Paris et l'arrivée à Paris (gare d'Austerlitz).
Les vues du Portugal, réalisées à Lisbonne, Porto et dans la région montagneuse de Chaves lors d'un reportage en 1966, montrent avant tout la vie quotidienne (portraits de femmes, d'enfants, de gens sur les places publiques, au village, sur le marché etc.) et traitent dans une moindre mesure du travail et des conditions de l'habitat local.
L'exposition a été réalisée par le musée municipal de Viana del Castelo. Elle a bénéficié du soutien de l’Association Ao Norte (Portugal), l’association Poesia (Colombes, France), le Consulat de France de Porto, la Mairie de Colombes, le Musée des Migrations de Fafe, le Musée des Mémoires et des Frontières de Melgaço, l’Observatorio dos Luso Descendentes (Portugal) et l’Université de Minho.
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17.4.13
Exposições “Livros Proibidos” e “Visado pela Comissão de Censura”
“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão. Este direito inclui o de não ser inquietado por causa das suas ideias; o de procurar e receber e difundir, sem limitação de fronteiras, informações ou ideias por qualquer modo de expressão.”
Artigo 19 da declaração Universal dos Direitos do Homem
A Biblioteca Municipal de Fafe e o Serviço Educativo dos Museus do Município de Fafe, com o apoio do Município de Fafe e Naturfafe, inauguram no próximo dia 15 de abril, na Biblioteca Municipal de Fafe, as exposições “Livros proibidos” e “Visado pela Comissão de Censura.”
São dois olhares sobre o mesmo tema – a liberdade de expressão e seus condicionantes em Portugal, no período compreendido entre 1926 e 1974. A exposição estará patente até ao dia 27 de abril.
Das estantes foram seleccionadas algumas das cerca de 3300 obras censuradas e proibidas de circular pelo Exame Prévio ou pela Comissão de Censura, oferecendo uma visão sobre o universo da Censura Literária. A exposição “Livros proibidos” apresenta cerca de 100 títulos que hoje circulam livremente, mas outrora censurados e os seus autores perseguidos.
Do espólio do Museu Regional de Imprensa são agora expostas as provas dos jornais que eram previamente enviadas à Comissão de Censura, assim como, correspondência recebida pela direcção do jornal “O Desforço”, endereçada por aquela instituição do Regime, apresentando uma visão sobre a Censura à Imprensa Periódica.
São ainda apresentadas cronologicamente algumas considerações sobre a legislação, que relativamente à liberdade de imprensa, foi profundamente imbuída das diversas filosofias políticas adoptadas pelo Regime.
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4.4.13
Pour une vie meilleure. Photographies de Gérald Bloncourt
© Gérald Bloncourt
Cité nationale de l'histoire de l'immigration - Palais de la Porte Dorée
Mardi 14 Mai 2013 – Mercredi 31 Juillet 2013
L’exposition, en accès libre, présente dans le hall Marie Curie cinquante photographies en noir et blanc de Gérald Bloncourt, prises en France et au Portugal entre 1954 et 1974.
Militant de longue date, photographe engagé, Gérald Bloncourt découvre à Champigny, durant l’année 64 dans le cadre de ses reportages, un immense bidonville. Il est très vite accepté par les habitants grâce à ses liens étroits avec la CGT et, de fil en aiguille, il entre en contact avec des militants portugais luttant contre la dictature de Salazar. Il se rend alors à plusieurs reprises au Portugal, vivant notamment la révolution des œillets à Lisbonne. Il multiplie les aller-retour entre Porto, Lisbonne, Hendaye et la région parisienne, tantôt sur les chantiers, tantôt dans les usines et il accompagne des familles gagnant clandestinement la France à pied à travers les Pyrénées, photographiant leur calvaire.
Les vues réalisées en France entre 1954 et 1974 montrent les conditions de la vie quotidienne dans le camps de l'Abbé Pierre à Noisy-le-Grand, dans le bidonville de Champigny, ainsi qu'à Paris et Aubervilliers. D'autres vues, sur le thème du passage de la frontière, montrent le passage, à pied, de la frontière dans les Pyrénées, ainsi que le voyage, en train, Lisbonne-Hendaye-Paris et l'arrivée à Paris (gare d'Austerlitz).
Les vues du Portugal, réalisées à Lisbonne, Porto et dans la région montagneuse de Chaves lors d'un reportage en 1966, montrent avant tout la vie quotidienne (portraits de femmes, d'enfants, de gens sur les places publiques, au village, sur le marché etc.) et traitent dans une moindre mesure du travail et des conditions de l'habitat local.
L'exposition a été réalisée par le musée municipal de Viana del Castelo. Elle a bénéficié du soutien de l’Association Ao Norte (Portugal), l’association Poesia (Colombes, France), le Consulat de France de Porto, la Mairie de Colombes, le Musée des Migrations, Fafe, le Musée des mémoires et des frontières de Melgaço, l’Observatorio dos Luso Descendentes (Portugal) et l’Université de Minho.
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Agenda Fafe, Abril 2013
Dia 5 – Sarau Conferência sobre a Guerra Colonial, pelo coronel Carlos Matos Gomes
Seguida da abertura da exposição itinerante do Museu da Guerra Colonial "Uma História por contar" Atividades inseridas no âmbito da evocação do cinquentenário do início da guerra em África, a levar a cabo entre 2013 e 2014
Casa Municipal de Cultura, às 21h30
Exposição patente até 19 de abril
Dia 6 – Desporto Automóvel WRC Fafe Rally Sprint Lameirinha e Confurco, a partir das 14h20
Dia 6 – Concerto de Pedro Abrunhosa
Músicos: Cláudio Souto, Marco Nunes, Miguel Barros e Pedro Martins
Teatro-Cinema de Fafe, às 21h30
Preço: 10 €
Duração: 90’
Classificação: M/3 (Esgotado)
Dia 6 – Exposição Evocativa do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal Biblioteca
Municipal de Fafe, às 21h00.
Patente até 13 de abril.
Promoção: Partido Comunista Português
Dia 10 – Exibição do filme “Os Miseráveis”, de Tom Hooper
Com interpretação de Hugh Jackman, Russel Crowe,Anne Hathaway, Amanda Seyfried, Helena Carter, Sacha Baron Cohen e Isabele Allen.
Drama, Musical |2012 | 157 min.| M/12| Grã-Bretanha
Ingresso: 2,5 €
Sala Manoel de Oliveira, às 21h30
Promoção: Cineclube de Fafe Apoio: Município de Fafe
Dia 12 – Letras Lançamento de obra poética "Um Certo Olhar (…e outras declarações de amor)", de Júlio Ferreira Leite
Apresentação: Conselheiro João Magalhães e Pompeu Miguel Martins
Momentos musicais: Giusué Di Vincenti (piano) e Ana Faria (saxofone)
Salão Nobre do Teatro-Cinema de Fafe, às 21h30
Dia 13 – Evento X Edição da Feira das Coisas Arcada, de manhã
Dia 13 – Espectáculo “O Cinema”
Teatro-Cinema de Fafe, às 21h00
Promoção: Grupo Leões do Ferro
Preço: 3,5 €
Classificação: M/3
Dia 15 – Exposições “Livros proibidos” e “Visto pela Comissão de Censura”
Patente até 27 de abril
Biblioteca Municipal de Fafe
Promoção: Biblioteca Municipal de Fafe e Serviço Educativo dos Museus do Município
Dia 17 – Exibição do filme “BESTAS DO SUL SELVAGEM”, de Benh Zeitlin
Com interpretação de Quvenzhané Wallis, Dwight Henry e Levy Easterly
Dramal |2012 | 93 min.| M/12| Estados Unidos
Ingresso: 2,5 €
Sala Manoel de Oliveira, às 21h30
Promoção: Cineclube de Fafe
Apoio: Município de Fafe
Colaboração: CPCJ – Comissão de Proteção de crianças e Jovens de Fafe
Dias 19 e 20 – Exposição “Paleas_Exposs” Apresentação dos resultados dos projetos “Palea Mater” e “Palea Nostra” do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Salão Nobre do Teatro-Cinema de Fafe
Dia 21 – Comemoração do 123º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe
- Colocação de um ramo de flores no Monumento ao Bombeiro e romagem ao cemitério de Fafe - 8h00
- Receção às entidades convidadas no quartel dos Bombeiros - 10h30
- Imposição de medalhas e promoção de elementos do corpo de bombeiros - 10h45
- Mostra de equipamentos e bênção de veículos - 11h00
- Descerramento da placa alusiva à requalificação do quartel, seguido de visita às instalações - 11h30
- Sessão solene comemorativa da efeméride, com a presença do Ministro da Administração Interna - 12h00.
Dia 23 – Cidadania XIII Assembleia dos Jovens Munícipes dirigida a alunos do 8º e 9º ano de escolaridade Auditório Municipal, às 15h00
Dia 24 - Teatro “Diz-lhes que não falarei nem que me matem”
(Sobre o encarceramento político de Carlos Costa)
Interpretação: Mário Santos
Texto original e encenação: Marta Freitas
Cenografia: Catarina Barros
Figurinos: Cátia Barros
Música original: Ricardo Raimundo
Desenho de luz: Ricardo Santos
Teatro-Cinema de Fafe, às 21h30
Preço: 3 €
Duração: 100’
Classificação: M/16
Dia 25 – Dia da Liberdade Comemorações do 39º aniversário do 25 de Abril
Sessão solene, com entrega:
- Prémio Dr. Maximino de Matos
- Prémio A. Lopes de Oliveira
- Medalha de Prata de Mérito Concelhio a Carlos Cruz
- Distinções a funcionários municipais
- Intervenções do Presidente da Câmara, Presidente da Assembleia Municipal e representantes dos partidos políticos
Salão Nobre dos Paços do Concelho, a partir das 10h00
- Inaugurações diversas
Dias 19 a 28 - IV Jornadas Literárias de Fafe
Programa
19.04
15:00h - Espaço da bandeira - Praça 25 de Abril
21:30h - Espetáculo de abertura das Jornadas «Mala de cartão» - Pavilhão Multiusos
20.04
15:00h - «Viagens na cidade» - Jardins, Casas apalaçadas...
21:30h - Espetáculo Musical «Nos sons da Terra e do Mar» - Teatro-Cinema
22.04
«A terra e o mar» - Comemoração da descoberta do Brasil: relembrar o acontecimento - Escolas e Museus
10:00h - «Roundheads and Cavaliers» pela Avalon Theatre Company - Teatro-Cinema 2
1:00h - Apresentação do Livro Rimando por cá de Joaquim Barbosa - Casa da Cultura de Fafe
23.04
Dia Mundial do Livro - «Viagem à volta dos livros» - Escolas, Bibliotecas e Livrarias da Cidade 21:00h - Apresentação do livro «Originalidade, Tensão Dramática em José Régio (do texto à narrativa)» de Maria Isabel Pinto Bastos – Biblioteca Municipal de Fafe
24.04
11:00h - Encontros com João Ubaldo Ribeiro - Escolas, Biblioteca Municipal e Teatro-Cinema
21:30h - «Diz-lhes Que Não Falarei Nem Que Me Matem» - Teatro-Cinema
25.04
«Sentir a Liberdade» – marcha da Liberdade - São Gens, Quinchães e Antime
26.04
18:00h - Inauguração de exposição das crianças «Fafe dos Brasileiros, um outro olhar» - Casa da Cultura 20:30h - Abertura da mostra «Viagens pela nossa terra» e Passeio Público - Centro da cidade
21:00h - «Achamento do Brasil» - Recriação histórica - Centro da cidade
21:30h - «Receção aos Brasileiros Torna-Viagem» - Baile de Época - Club Fafense
27.04
11:00h - «Memórias da Vila» - Centro da cidade
11:00h - Passeio de Bicicletas Antigas - Ruas da Cidade
15:00h - Parque Temático de Jogos tradicionais - Arcada/Jardim do Calvário
19:00h - «Festa Fafense» - Centro da cidade
22:00h - «Com Fafe Ninguém Fanfe» - Recriação histórica - Centro da cidade
28.04
11:30h - Apresentação da Confraria da Vitela Assada à moda de Fafe - Restaurantes de Fafe
13:00h - «Memórias da Vila» - Centro da cidade
14:15h - Recriação histórica «1913: Os “novos” Paços do Concelho» - Centro da cidade
15:00h - Mostra etnográfica «A memória e a gente: o Património» - Centro da cidade
20:00h - «A minha terra é formosa…» - Centro da cidade (Hino de Fafe)
Les migrations clandestines oubliées - conférence de Victor Pereira
A la Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration conférence de Victor Pereira sur Les migrations clandestines oubliées.
L’historien Victor Pereira, de l’Université de Pau et des Pays de l’Adour est l’invité de la Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration, pour une conférence le jeudi 11 avril, à 18h30, intitulée «Migrations clandestines oubliées. Les réseaux migratoires clandestins de la Péninsule ibérique vers la France, 1945- 1974».
La conférence sera animée par Marianne Amar, responsable de la recherche à la Cité nationale de l’histoire de l’immigration. «De nos jours, la figure du sans-papier renvoie aux migrants venant d’Afrique ou d’Asie. Pour échapper aux guerres, aux persécutions, à la misère, à un avenir fermé, pour aider leur famille ou accéder à des biens de consommations modernes, ces migrants africains ou asiatiques sont contraints d’employer des réseaux de passeurs, acteurs incontournables pour entrer dans l’espace européen. Ces entrées illégales sont devenues des enjeux majeurs des débats politiques contemporains. Or, les migrations clandestines n’ont pas toujours été ainsi politisées et elles ont parfois été favorisées par les autorités françaises. C’est le cas des migrations irrégulières espagnoles et surtout portugaises entre 1945 et 1974, migrations qui se développèrent sous les régimes dictatoriaux de Franco et de Salazar. Une grande partie des Portugais et des Espagnols est entrée irrégulièrement en France, employant des réseaux de rabatteurs et de passeurs plus ou moins organisés. Dans les années 1960 surtout, ces venues clandestines ont été tolérées par les autorités françaises: il fallait à la fois réduire l’immigration extra-européenne en général et l’algérienne en particulier, et faire face à la concurrence d’autres États d’immigration. Cette tolérance a nourri la croissance des flux clandestins: ceux qui partaient savaient qu’ils pourraient plus tard régulariser leur situation et rembourser leurs dettes».
La conférence étudiera les principales modalités et les routes de ces migrations clandestines ibériques qui se sont dirigées vers la France. Elle se penchera sur les figures du clandestin et du rabatteur. Enfin, elle montrera que ces mobilités clandestines ne peuvent se réduire à un échec des Etats, de départ et d’arrivée. Leur gestion des migrations clandestines apparaît, en effet, souvent frappée du sceau de l’ambiguïté.
Cité nationale de l’histoire de l’immigration - Auditorium Philippe Dewitte
Paris
in Lusojornal
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3.4.13
Migrações contemporâneas em Portugal e na Polónia
Conferência - Migrações contemporâneas em Portugal e na Polónia
Universidade Católica Portuguesa
Dia 3 de Abril
Trata-se de uma iniciativa da Embaixada da Polónia em Portugal que, articulada com o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI) da Universidade Aberta e com o Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa procura analisar a forma como se desenvolveu a mobilidade nos dois países - Portugal e Polónia - e qual a situação actual vivida em cada um deles.
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20.3.13
Pour une vie meilleure - Cité nationale de l'histoire de l'immigration
L’exposition, en accès libre, présente dans le hall Marie Curie - Cité nationale de l'histoire de l'immigration - cinquante photographies en noir et blanc de Gérald Bloncourt prises en France et au Portugal entre 1954 et 1974. © Gérald Bloncourt
Militant de longue date, photographe engagé, Gérald Bloncourt découvre à Champigny, durant l’année 64 dans le cadre de ses reportages, un immense bidonville. Il est très vite accepté par les habitants grâce à ses liens étroits avec la CGT et, de fil en aiguille, il entre en contact avec des militants portugais luttant contre la dictature de Salazar. Il se rend alors à plusieurs reprises au Portugal, vivant notamment la révolution des œillets à Lisbonne. Il multiplie les aller-retour entre Porto, Lisbonne, Hendaye et la région parisienne, tantôt sur les chantiers, tantôt dans les usines et il accompagne des familles gagnant clandestinement la France à pied à travers les Pyrénées, photographiant leur calvaire.
Les vues réalisées en France entre 1954 et 1974 montrent les conditions de la vie quotidienne dans le camps de l'Abbé Pierre à Noisy-le-Grand, dans le bidonville de Champigny, ainsi qu'à Paris et Aubervilliers. D'autres vues, sur le thème du passage de la frontière, montrent le passage, à pied, de la frontière dans les Pyrénées, ainsi que le voyage, en train, Lisbonne-Hendaye-Paris et l'arrivée à Paris (gare d'Austerlitz).
Les vues du Portugal, réalisées à Lisbonne, Porto et dans la région montagneuse de Chaves lors d'un reportage en 1966, montrent avant tout la vie quotidienne (portraits de femmes, d'enfants, de gens sur les places publiques, au village, sur le marché etc.) et traitent dans une moindre mesure du travail et des conditions de l'habitat local.
L'exposition a été réalisée par le musée municipal de Viana del Castelo. Elle a bénéficié du soutien de l’Association Ao Norte (Portugal), l’association Poesia (Colombes, France), le Consulat de France de Porto, la Mairie de Colombes, le Musée des Migrations de Fafe, le Musée des Mémoires et des Frontières de Melgaço, l’Observatorio dos Luso Descendentes (Portugal) et l’Université de Minho.
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6.3.13
Hospital de São José da Misericórdia de Fafe
O edifício do Hospital deve a sua construção ao financiamento dos “Brasileiros de Torna – Viagem”, sendo uma réplica arquitectónica de outro, construído no Rio de Janeiro e propriedade da Sociedade Portuguesa de Beneficência, inaugurado no dia 16 de Setembro de 1858. No mesmo ano, a 8 de Abril, os fafenses emigrados no Rio de Janeiro, reuniram-se formalmente, decidindo fundar o Hospital na Vila de Fafe.
A construção do Hospital de São José da Misericórdia de Fafe foi iniciada quatro meses depois da inauguração do Hospital da Beneficência do Rio de Janeiro, constituindo o de Fafe uma réplica quase fiel do edifício brasileiro.
Em 6 de Janeiro de 1859 foi lançada a primeira pedra do Hospital de São José da Misericórdia de Fafe e, em 19 de Março de 1863, foi inaugurada a primeira fase de construção.
A obra foi inicialmente orçamentada em “5 000$00 sonantes” que não foram suficientes.
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1.3.13
Dia Internacional da Mulher
No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, vão decorrer entre os dias 6 e 28 de março, no concelho de Fafe, várias atividades dedicadas à Mulher, desde cinema, exposições e um colóquio.
No dia 6 de março, pelas 21:30 horas, vai ter lugar a exibição do filme “A Fonte das Mulheres” de Radu Mihaileanu, na Sala Manoel de Oliveira do Cineclube de Fafe.
A iniciativa tem entrada grátis para o sexo feminino.
No dia 8 de março vai decorrer, entre as 09:00 horas e as 13:00 horas, um colóquio subordinado ao tema “Universo Feminino – História e Memória” no Auditório da Câmara Municipal de Fafe. A palestra conta com a orientação de Maria Beatriz Rocha-Trindade, investigadora do fenómeno migratório, de Nassalete Miranda, primeira mulher em Portugal a lançar um jornal, e Maria de Lurdes Godinho, docente do Instituto Politécnico de Leiria.
Na abertura do colóquio vai ter lugar ainda a apresentação do projeto “Rumo à Igualdade”, a realizar pelo Serviço Social do Municipio, no âmbito do Plano Municipal para a Igualdade (PMI).
Teatro dedicado à mulher
Na noite de 8 de março sobe ao palco do Auditório da Junta de Freguesia de Antime a peça “Labirinto de Amor e Morte”, pelas 21:00 horas. O espetáculo insere-se no âmbito do projeto “Fafe Cidade das Artes” e vai ser interpretado por Marta Carvalho.
Pela mesma altura abre ao público uma exposição de artes plásticas denominada “Filhas da Mãe”, na Galeria Municipal-Casa Municipal de Cultura de Fafe que vai estar patente até ao dia 28 de março.
O evento é organizado pela Câmara Municipal de Fafe em conjunto com várias entidades locais, e vai decorrer entre os dias 6 e 28 de março no âmbito de celebração do Dia Internacional da Mulher.
in Descla
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28.2.13
Colóquio - UNIVERSO FEMININO
História e Memória
UNIVERSO FEMININO
Deslocação, Mobilidade, Comunicação
No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a Câmara Municipal de Fafe em parceira com instituições locais, apresenta um programa dedicado à Mulher, que integra cinema, exposições e um colóquio, que decorrem ao longo do mês de Março.
Os Serviços Educativos dos Museus do Município - Museu do Automóvel, Museu das Migrações e das Comunidades e Museu de Imprensa - integram estas comemorações com a organização do colóquio subordinado ao tema “Universo Feminino - História e Memória ”.
PROGRAMA:
9:00 - Recepção dos participantes
9:15 - Sessão de Abertura
José Ribeiro – Presidente da Câmara Municipal de Fafe
Pompeu Martins – Vereador do Pelouro da Cultura
Maria Beatriz Rocha-Trindade – Universidade Aberta (CEMRI); Mulher Migrante - Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade (AEMM)
9:30 - Apresentação do projecto Rumo à Igualdade
Serviço Social do Município de Fafe
Serviço Social do Município de Fafe
10:00 - Deslocação
Maria de Lurdes Godinho (Instituto Politécnico de Leiria)
10:30 - Mobilidade
Maria Beatriz Rocha-Trindade (Universidade Aberta/ CEMRI; Mulher Migrante Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade)
11:00 Coffee-break
11:30 - Comunicação
Nassalete Miranda (Jornal cultural “As Artes entre as Letras”)
12:00 - Debate
Moderação: Isabel Alves (Museu das Migrações e das Comunidades)
13:00 - Encerramento
José Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal de Fafe
8 de março 2013
Auditório da Câmara Municipal de Fafe
Entrada livre.
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A Terra da Rainha – Retratos Portugueses no Reino Unido
Residente no Reino Unido desde 2001, a autora Isabel Mateus prossegue a sua produção literária com a obra A Terra da Rainha – Retratos Portugueses no Reino Unido, cuja temática incide de novo na diáspora portuguesa.
“A Terra da Rainha conta-nos a realidade da emigração portuguesa para o Reino Unido nas últimas décadas, que vai para além das histórias contadas pelos próprios quando voltam à pátria: desde a experiência de quem vive num país sem conseguir falar a língua local, passando pelo papel das Comunidades Portuguesas e dos apoios das entidades das duas nações, até ao desenrolar do dia a dia do emigrante. É, acima de tudo, um livro para quem veio, para quem pensa vir e para quem conhece quem cá está.
De uma forma inspiradora entre prosa e poesia, a autora transmite-nos assim a noção de como a emigração portuguesa comunica a força da palavra que é única no nosso vocabulário português – a saudade.” (Filipa de Jesus, autora do blogue http://tugaemlondres.blogs.sapo.pt/)
A Terra da Rainha - Retratos Portugueses no Reino Unido encontra-se à venda nos sites www.isabelmateus.com, www.amazon.co.uk, www.amazon.fr, www.wook.pt e www.bertrand.pt .
No site da autora (http://www.isabelmateus.com/) é ainda possível descarregar gratuitamente a ficha técnica, o índice e o prefácio da obra, bem como o poema introdutório “Pátria”.
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27.2.13
Conferência de encerramento da exposição “Os Irmãos Grimm – Vida e Obra”
Conferência de encerramento da exposição “Os Irmãos Grimm. Vida e Obra”, evento que concluirá também o ciclo de atividades sobre o tema organizado no âmbito das “XIV Jornadas de Cultura Alemã”.
Programa:
Bernhard Lauer (Diretor da Brüder Grimm-Gesellschaft/Sociedade dos Irmãos Grimm, Kassel/Alemanha), The spirit of language - The Brothers Grimm as fairy tale collectors, philologists and politically acting scholars
Teresa Cortez (Universidade de Aveiro), Os Irmãos Grimm e os seus contos - migrações portuguesas
Sara Reis da Silva (Instituto de Educação – Universidade do Minho), Da entrada em “casas muito doces” ou sobre as reescritas para a infância e a juventude de Hansel e Gretel
Org. Conselho Cultural e o Departamento de Estudos Germanísticos e Eslavos da Universidade do Minho
28 fev. 2013, 15h - Salão Nobre da Reitoria da UM
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